Partidos integrantes da Resistência Palestina condenaram veementemente o ataque de grande escala da ditadura sionista contra o Irã, descrito como uma escalada perigosa para arrastar a região a um conflito aberto. Principal partido da Resistência, o Hamas expressou solidariedade ao Irã, destacando o martírio de figuras como o comandante da Guarda Revolucionária Hossein Salami e o chefe do Estado-Maior Mohammad Bagheri, além de cientistas nucleares.
A organização afirmou que “Israel” é o principal inimigo da região e que enfrentá-lo é uma batalha existencial coletiva, sendo o Irã alvo por apoiar a Palestina. O Movimento Jihad Islâmica também denunciou a agressão, elogiando a resiliência iraniana.
O Movimento Mujahideen Palestino classificou o ataque como covarde e brutal, com apoio dos EUA, e enquadrou-o como parte de uma guerra contra a nação muçulmana. Todas as organizações ofereceram condolências pelas mortes.
O birô político do Ansar Alá, partido revolucionário do Iêmen, defendeu o direito do Irã de responder por todos os meios, descrevendo o enclave imperialista como uma força nuclear agressiva responsável por dezenas de milhares de mortes na Palestina, Líbano e mundo árabe. O grupo exaltou o programa nuclear iraniano e seu apoio à causa palestina, pedindo unidade muçulmana contra a ameaça sionista.
A Frente Popular para a Libertação da Palestina (PFLP) chamou o ataque de ato terrorista contra infraestruturas civis e militares, culpando os EUA e alertando que pressões contra o Irã falharão. O Fatá Al-Intifada vinculou a agressão ao silêncio internacional e ao apoio imperialista, prometendo luta até a eliminação do país artificial. Informações da rede iraniana PressTV confirmam que o ataque incluiu bombardeios a instalações militares iranianas, matando pelo menos quatro pessoas, incluindo um civil, segundo o Ministério da Defesa do Irã.