Na última quarta-feira (4), um ataque de drone do enclave imperialista ao hospital Al-Maamadani, em Gaza, assassinou quatro jornalistas palestinos. O bombardeio, que atingiu uma reunião de profissionais de imprensa, tendo sido condenado como crime de guerra pelos partidos da Resistência Palestina, que exigem investigação internacional e responsabilizam os EUA por apoio à ditadura sionista. A ONU registra 225 jornalistas mortos desde o início da ofensiva de “Israel” em 2023.
O Comitê de Resistência Popular declarou: “o bombardeio traiçoeiro a jornalistas em um hospital civil é um crime duplo contra saúde e imprensa, possibilitado pela cobertura política dos EUA. Exigimos que sindicatos internacionais de jornalistas ajam e que a mídia árabe e islâmica boicote a entidade sionista”. Já a Frente Democrática para a Libertação da Palestina afirmou que “o assassinato de jornalistas via drone em um hospital é um crime de guerra completo, visando silenciar a voz palestina e ocultar massacres diários. A ONU, o Conselho de Segurança e a UE são cúmplices pelo silêncio”.
Principal partido da Resistência Palestina, o Hamas criticou o crime da ditadura sionista, destacando que “o crime integra a política sionista sistemática de suprimir a verdade e impedir a cobertura de seus massacres. Reflete a persistência de Netaniahu no genocídio e seu desprezo pelo direito internacional, com aval dos EUA e seus vetos no Conselho de Segurança”. Já a Jiade Islâmica expressou condolências e condenou a crueldade sionista: “o ataque a jornalistas no hospital Al-Maamadani é parte dos crimes de guerra da ocupação para apagar a verdade, violando todas as normas internacionais”.
O Movimento Mujahideen afirmou que “o ataque repetido a hospitais e jornalistas é um crime duplo, incentivado pelo veto americano. Não silenciará a verdade nem quebrará a vontade do povo. Os EUA e seu presidente são responsáveis”. Por fim, o Movimento Ahrar declarou: “o ataque deliberado a jornalistas no hospital Al-Maamadani é um crime de guerra brutal para silenciar vozes que expõem massacres. A comunidade internacional e organizações de direitos humanos são responsáveis por seu silêncio”. Desde o 7 de Outubro, pelo menos 220 jornalistas foram assassinados por “Israel”, frequentemente apresentado pela propaganda imperialista como uma “democracia”.