Imagem de drone mostra Juliana Marins, brasileira que caiu durante trilha em vulcão na Indonésia – Foto: Reprodução

O resgate de Juliana Marins, de 26 anos, que caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, foi interrompido novamente por conta das más condições climáticas. A jovem está desaparecida desde o sábado (21), e segundo a família, as equipes de salvamento têm enfrentado dificuldades para chegar ao local onde ela foi vista pela última vez.

De acordo com os parentes, a brasileira caiu cerca de 300 metros abaixo da trilha, e o resgate chegou a avançar 250 metros, mas precisou recuar, ficando a 350 metros de distância da jovem. “Um dia inteiro e eles avançaram apenas 250 m abaixo. Faltavam 350 m para chegar na Juliana e eles recuaram”, disse a família, que critica a lentidão e a falta de estrutura do processo.

A irmã da jovem, Mariana, também afirmou que informações divulgadas por autoridades locais e pela Embaixada do Brasil, de que Juliana teria recebido água, comida e agasalhos, são falsas.

A família também denuncia a falta de ação efetiva das autoridades da Indonésia, mesmo sabendo que o clima na região costuma mudar rapidamente. “Eles têm ciência disso e não agilizam o processo. Lento, sem planejamento, competência e estrutura”, escreveu o perfil oficial @resgatejulianamarins.

Juliana fazia um mochilão pela Ásia e havia visitado Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia. Formada em Publicidade pela UFRJ, ela também atuava como dançarina de pole dance.

A queda aconteceu quando ela decidiu descansar durante uma trilha com mais cinco pessoas e um guia, que seguiu sozinho após ela dizer que estava cansada.

Turistas avistaram Juliana usando um drone e divulgaram as imagens, o que ajudou a alertar os familiares no Brasil. A busca, porém, continua sem previsão de conclusão.

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Last Update: 23/06/2025