Na última segunda- feira (27), o encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos, Gabriel Escobar, foi convocado para esclarecimentos sobre a maneira que os brasileiros deportados foram tratados.
Escobar é o representante provisório da diplomacia americana no Brasil desde o dia 21 de janeiro, assim como também vem exercendo as funções de embaixador. Ele permanecerá à frente do cargo até que o presidente Trump nomeie uma outra pessoa de forma oficial.
Quem o recebeu foi a secretária de Comunidades Brasileiras no Exterior e Assuntos Consulares e Jurídicos do Ministério das Relações Exteriores, Márcia Loureiro, em Brasília.
O voo que pousou em solo brasileiro na última sexta-feira (24), continha a primeira leva de uma operação que promete “zero tolerância” com migrantes, que foi criada pelo atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A reunião é para o Itamaraty demonstrar seu descontentamento com a forma como foi realizada a deportação dos brasileiros, e foram solicitados esclarecimentos do próprio governo estadunidense.
Por não terem os documentos necessários e exigidos pela imigração, os brasileiros não puderam permanecer nos Estados Unidos, e relataram que durante o trajeto permaneceram algemados, foram agredidos e tiveram privação de banheiro e alimentação durante o trajeto. Com isso, vale relembrar o acordo vigente que existe entre os dois países, em que é previsto tratamento ‘digno e humanitário’, porém, não foi respeitado.
Houve uma escala técnica em Manaus, antes de chegar até o destino final, desta maneira, o governo brasileiro conseguiu intervir, prestando assistência humanitária com a exigência da retirada das algemas, e enviando um novo avião, da Força Aérea Brasileira (FAB), que os deixou em Belo Horizonte. A medida foi iniciativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
*Com informações da Agência Brasil.