Da Página do MST
Durante os anos de governo Bolsonaro, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) enfrentou repressão, ataques e perseguições políticas. Ainda assim, saiu mais forte: consolidou sua base, ampliou o apoio urbano e reinventou sua estratégia ao promover alimentos orgânicos e ocupar um novo espaço cultural e simbólico na sociedade brasileira.
Este é o panorama da reportagem “Esta Terra É Nossa”, publicada na capa pela revista norte-americana The Nation, na qual o jornalista Vincent Bevins traça um panorama do Movimento desde sua fundação, destacando sua resiliência organizacional, a formação política de base e a atuação em áreas como educação, produção de alimentos e justiça. Após a volta de Lula à presidência, o MST retomou as ocupações de terra, mas enfrenta tensões com o governo e obstáculos institucionais, além da constante ameaça da violência, como evidenciado por ataques armados a assentamentos.
O texto também destaca a atuação feminina e trans no Movimento, a importância da pedagogia política e a necessidade de seguir lutando pela reforma agrária, mesmo em tempos de maior proximidade institucional com o poder.
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