Repercutiu no setor produtivo a fala do presidente Lula, durante evento da Petrobras no Rio, que voltou suas baterias contra os postos de combustíveis que, segundo ele, ignoram sistematicamente os reajustes para baixo feitos pela estatal. Segundo ele, “não é possível que a Petrobras baixe o preço e isso não chegue ao consumidor. Senão, somos tratados como imbecis”, ao cobrar ação firme de órgãos como Procons, Cade e Polícia Federal.
A indignação presidencial tem motivo: mesmo após quatro reduções consecutivas nos preços nas refinarias, os consumidores continuam pagando caro nas bombas. Em Belo Horizonte, enquanto a Petrobras cortou R$ 0,12 por litro no início de junho, a gasolina subiu R$ 0,40 e chegou a R$ 6,79 em alguns postos. O recado de Lula é claro: ou há fiscalização real, ou o discurso da “gasolina mais barata” não passará de retórica. A presidente da Petrobras, Magda Chambriard (foto/reprodução internet), concordou com a declaração do presidente Lula, e também ouviu dele que ela parece “frágil”e “bobinha”, mas que é muito competente.