Mais de 450 mil bancários em todo o país estão em uma nova campanha salarial, enfrentando uma situação mais dramática do que nos anos anteriores.
Os planos reacionários dos banqueiros, que incluem reestruturações, aumentam a superexploração dos trabalhadores em benefício de uma minoria de banqueiros, reduzindo salários, desempregando funcionários e promovendo assédio moral.
A categoria bancária, com sua grandeza nacional e importância na economia capitalista, pode desencadear um importante movimento nacional de luta, unindo-se a outros trabalhadores que enfrentam ataques semelhantes.
No entanto, a política de capitulação das direções sindicais não impulsiona uma campanha salarial de luta pelas reivindicações da categoria, preferindo palavras de ordem genéricas em vez de reivindicações concretas.
A reposição das perdas salariais, aumento real de salário de 20% e estabilidade no emprego são reivindicações centrais para os bancários e trabalhadores.
É necessário reverter a direção da campanha salarial, colocando reivindicações concretas como um reajuste mensal verdadeiro, incorporação das perdas salariais e aumento real de salário.
Além disso, a campanha salarial deve servir como instrumento de mobilização e luta pelas reivindicações do conjunto dos bancários e trabalhadores, incluindo um salário mínimo decente, reposição de todas as perdas salariais e não às privatizações.
A campanha salarial também deve lutar por uma escala móvel de trabalho e emprego, não ao pagamento da dívida pública e cancelamento da reforma trabalhista e previdenciária.
Além disso, a campanha salarial deve lutar por uma Petrobrás 100% estatal e não à independência do Banco Central.