Um dos principais temas a serem discutidos na 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (5CNCTI), que começa nesta terça-feira (30), no Espaço Brasil 21, em Brasília, é a reindustrialização do país.

O tema está entre os quatro pontos abordados nos eixos estruturantes da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI).

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, defende que a ciência tem um papel fundamental na reindustrialização do país.

O governo está investindo R$ 106 bilhões em quatro anos, incluindo R$ 41 bilhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), para apoiar a retomada das políticas industriais e superar o atraso produtivo e tecnológico.

Esses investimentos estão focados em apoiar a inovação empresarial e a retomada da indústria para gerar melhores oportunidades de emprego e renda e demanda por qualificação para os trabalhadores.

“Um país com uma indústria pujante, intensiva em tecnologia e inovação, como resultado de subsídios, estímulos e investimentos, gera melhores oportunidades de emprego e renda e demanda por qualificação para os trabalhadores”, explica a ministra.

A meta do governo é articular a política industrial com a política de ciência, tecnologia e inovação para apoiar o desenvolvimento tecnológico e a inovação nas empresas nacionais.

O objetivo é apoiar projetos que alavanquem a industrialização do país, estimulando atividades que agreguem valor à produção nacional e ampliando o número de empresas inovadoras no país.

O propósito é estruturar e expandir complexos industriais-tecnológicos em áreas estratégicas para o desenvolvimento nacional, como saúde, energia, defesa e segurança e tecnologias da informação e comunicação.

A colaboração entre instituições de ciência, tecnologia e inovação e empresas em projetos inovadores será dada por meio de parques tecnológicos, criação e consolidação de empresas inovadoras de base tecnológica e expansão das atividades de pesquisa e desenvolvimento em empresas nacionais.

Saúde

Na área de saúde, o governo instituiu a Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde com investimento de R$ 42 bilhões.

São seis programas estruturantes cuja meta é expandir a produção nacional de itens prioritários para o Sistema Único de Saúde (SUS) e reduzir a dependência do Brasil de insumos, medicamentos, vacinas e outros produtos de saúde estrangeiros.

A maior autonomia do país é fundamental para reduzir a vulnerabilidade do setor e assegurar o acesso universal à saúde para todos, de acordo com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

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Última Atualização: 29/07/2024