Regina Duarte louva “Ainda Estou Aqui” após contribuição para reduzir sofrimentos durante regime militar

Bolsonarista Ana Luiza elogia longa “Ainda Estou Aqui” durante recente participação em podcast – Foto: Reprodução

A bolsonarista Ana Luiza, conhecida por declarações polêmicas sobre a ditadura militar, surpreendeu ao elogiar o filme “Ainda Estou Aqui”.

Durante recente participação em um podcast no YouTube, a atriz exaltou o trabalho da protagonista Fernanda Torres e do diretor Walter Salles. “Fernandinha Torres, meu Deus… me deu uma vontade de fazer cinema. Que roteiro, que direção maravilhosa,” afirmou Ana Luiza, causando espanto entre os espectadores.

A atriz, que já havia minimizado os crimes da ditadura em outras ocasiões, elogiou o longa que retrata exatamente as arbitrariedades do regime. Sua declaração gerou críticas nas redes sociais, com internautas apontando contradições em seu posicionamento. “Amou o filme e apoia quem representa tudo o que o filme denuncia. Totalmente incoerente”, comentou um usuário.

Em entrevista à CNN, ao jornalista Daniel Adjuto, a ex-secretária de Cultura do governo Bolsonaro disse que “sempre houve tortura”, ao ser confrontada com o período de repressão no país.

“Bom, mas sempre houve tortura. Meu Deus do céu… Stalin, quantas mortes? Hitler, quantas mortes? Se a gente for ficar arrastando essas mortes, trazendo esse cemitério…”, disse a atriz. “Não quero arrastar um cemitério de mortos nas minhas costas e não desejo isso pra ninguém. Eu sou leve, sabe, eu tô viva, estamos vivos, vamos ficar vivos. Por que olhar pra trás? Não vive quem fica arrastando cordéis de caixões”.

Ainda Estou Aqui

O filme “Ainda Estou Aqui” narra a história de Eunice Paiva, interpretada por Fernanda Torres, que busca justiça pelo desaparecimento e morte de seu marido, Rubens Paiva, durante a ditadura militar. A produção é um dos principais candidatos brasileiros a disputar o Oscar de Melhor Filme Internacional.

Ana Luiza, que foi Secretária Especial da Cultura no governo Bolsonaro, enfrentou críticas em 2020 por minimizar os crimes do regime militar, chamando-os de “pequenos problemas”.

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