A aprovação da reforma tributária, celebrada como marco histórico, inaugura um desafio silencioso: quem não se adaptar, será atropelado. A transição, com a troca de cinco tributos por dois (IBS e CBS) e o regime de crédito financeiro, exige muito mais que ajustes fiscais — pede uma reengenharia de gestão. O alerta é do advogado Luiz Roberto Peroba (foto/reprodução internet), que afirmou que CEOs e conselhos precisam assumir o comando agora. Não se trata apenas de reorganizar o setor contábil, é preciso integração real entre jurídico, financeiro, comercial, compras e tecnologia. A aplicação das novas regras afetará fluxo de caixa, margens, preços e competitividade. Em um país onde a burocracia é lei, ignorar a complexidade da mudança é escolher falhar. A reforma pode não ser neutra — e o mercado também não será.
