No início de 2024, aguarda-se uma reforma ministerial que visa fortalecer alianças políticas e aprimorar a governabilidade do país. A ala mais pragmática do PT tem se engajado em diálogos com líderes do Centrão, mas recebeu avisos de que um mero rearranjo ministerial não é suficiente para reverter a crise de credibilidade do governo. Para que haja impacto real, é necessária uma reforma mais abrangente. Além disso, a expectativa de uma mudança no espectro político em 2026, discutida amplamente, contribui para a valorização do real. Alternâncias regulares entre administrações de diferentes orientações políticas são vitais para a saúde da democracia.
O cenário atual sugere uma tendência em direção a governos mais conservadores, em resposta ao ciclo progressista anterior. Nesse contexto, uma proposta em circulação sugere que Lula reestruture seu ministério, como deslocar Fernando Haddad (foto/reprodução internet), da Fazenda, para a Casa Civil e nomear Geraldo Alckmin para a Fazenda. Essa mudança poderia aliviar a pressão sobre Haddad, mantendo-o como um potencial sucessor viável dentro do PT, apesar de suas recentes derrotas eleitorais. Uma reforma ministerial bem planejada poderia, assim, simbolizar uma renovação do governo, algo a ser observado nas próximas semanas.
