Reforma ministerial virou o elefante na sala do Planalto. Anunciada como um dos antídotos para a anemia de popularidade do governo, subiu no telhado e parece ter tirado férias sem previsão de volta. A ideia era simples: mudar a moldura para ver se o quadro melhorava. Não melhorou. O plano, que Rui Costa (foto/reprodução internet) prometeu para janeiro, virou silêncio constrangedor em abril. Em vez de reforma, vieram apenas puxadinhos pontuais, nada estrutural. A verdade? A população mal sabe quem são os ministros, e trocá-los não toca o coração do povo. O jogo, como sempre, é no tabuleiro do Congresso, onde o centrão é sócio, não devoto. Adesão por conveniência, não por ideologia. A reforma virou moeda, não política pública. E na rua, onde a temperatura real do governo é medida, ninguém compra esse tipo de maquiagem. O objetivo da reforma parecia menos técnico e mais político, mirando alianças no Congresso, especialmente com setores do centrão. Esses aliados, porém, aderiram por conveniência, não por compromisso.

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Last Update: 01/05/2025