Reforma do Imposto de Renda é prioridade da bancada petista no segundo semestre

Com a retomada dos trabalhos legislativos, os senadores do Partido dos Trabalhadores se preparam para um segundo semestre focado em pautas alinhadas com a agenda do Governo Lula, com destaque para a consolidação de políticas sociais, mudanças para tornar mais justa a cobrança de impostos e em defesa da soberania nacional. Leia a seguir algumas das prioridades para a bancada petista.

Rogério Carvalho

“O recesso chegou ao fim e recomeçam os trabalhos no Senado Federal. Agora é trabalho firme até dezembro. Vamos debater pautas essenciais para o futuro do Brasil: a isenção do Imposto de Renda [para quem ganha até R$ 5 mil, a taxação das bets e dos bilionários e a tributação dos bancos. São medidas justas, que fortalecem o país e ajudam a reduzir desigualdades.

Não podemos deixar de destacar as conquistas recentes: o desemprego em queda, 5,8% – a menor taxa da história – e o Brasil novamente fora do mapa da fome, graças ao compromisso do governo com quem mais precisa.

Teresa Leitão (PE)

“Na Comissão de Educação e Cultura, nossa prioridade continua sendo a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), que está em intenso debate desde o primeiro semestre. Realizamos nove audiências públicas de um ciclo de 12, que serão retomadas com o retorno dos trabalhos legislativos. Além disso, aguardamos votar no Senado o projeto de lei de isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil reais, cumprindo a promessa de campanha do presidente Lula”.

Jaques Wagner (BA)

“A retomada dos trabalhos no Senado acontece com boas notícias. Durante o recesso, o Brasil deixou novamente o Mapa da Fome, prioridade absoluta do governo Lula, e o desemprego caiu ao índice recorde de 5,8%. Isso reflete o acerto da política econômica do presidente Lula, focada na responsabilidade fiscal e na responsabilidade social, com geração de emprego e aumento da renda da população, que também foi recorde.

Agora, vamos trabalhar para consolidar a justiça tributária, que já começamos a fazer com a reforma no setor, aguardada há 40 anos, e seguirá com a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, com desconto para quem ganha até R$ 7 mil e com a cobrança maior do andar de cima, quem ganha mais de R$ 50 mil por mês.

Com isso, o país terá um sistema mais justo, onde quem ganha menos paga menos ou nada, e quem ganha mais, paga mais. Será mais uma grande ação do governo Lula em favor do povo brasileiro!”

Augusta Brito

“Defender o Brasil e os brasileiros devem ser prioridades neste segundo semestre de trabalhos do Congresso Nacional. Além de apoiar o governo federal em sua luta para defender setores importantes como o agro e a indústria brasileira das medidas sem propósito do presidente Trump, precisamos aprovar proposta que prevê isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais e reduz parcialmente o imposto para aqueles que recebem até R$ 7 mil.

Também pretendo trabalhar pelo projeto de lei 3671/2025 que apresentei ao Senado e que torna mais duras as penas para o crime de estupro. Ele foi construído em colaboração com a OAB Mulher/CE, professores universitários e com advogados da empresária Renata Coan Cuduh, uma jovem que foi vítima desse bárbaro crime e que se transformou numa ativista dessa causa após o criminoso ser libertado pela justiça devido aos ‘bons antecedentes, ao bom comportamento’ e por ser réu primário.”

Humberto Costa

“Temos um segundo semestre de muito trabalho pela frente. Nosso maior empenho será, seguramente, para aprovar a reforma do Imposto de Renda, que precisa estar pronta este ano para entrar em vigor em 2026. Creio que será a nossa prioridade máxima no Senado.”

Beto Faro (PA)

“Entendo que o Senado deva estar absolutamente atento e comprometido com a defesa da soberania nacional junto com o governo e demais instituições e a sociedade, neste momento de ameaças externas fomentadas por falsos patriotas da extrema direita do país.

Ainda no plano da defesa nacional, penso que o Senado deva agir mais em linha com a pauta do BRICS nas lutas pelo multilateralismo e pelo posicionamento seguro e ativo do Brasil na nova configuração geopolítica global.

É imperioso que o Senado não chancele a pauta de ataques a direitos socioambientais e, associadamente, consiga protagonismo na atuação do Brasil na realização da COP 30.

Outo grande objetivo que deve orientar a atuação do Senado neste restante de período legislativo é a defesa das instituições (em especial do STF) às tentativas de desestabilização pela extrema direita. Na economia, espero que o Senado esteja focado nas proposições legislativas que de fato potencializem as ações do governo federal para a preservação e estímulo da atividade econômica e do mercado doméstico neste contexto de desestabilização global inaugurado pela administração Trump.”

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