O deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), coordenador do Grupo de Trabalho da reforma administrativa, acredita que o tema está maduro para avançar no Congresso, depois de oito anos de discussões, que tiveram início ainda no governo Michel Temer. Ele entende que um dos pontos mais sensíveis do debate será a questão dos supersalários – rendimentos de servidores acima do teto, de R$ 44 mil – e avalia que qualquer reforma sem enfrentar esse problema causaria um sentimento de frustração coletiva.
“Eu acredito que supersalários seja um dos maiores desafios políticos do projeto. Cada vez mais essa discussão está virando um ponto sem retorno. Qualquer reforma sem tocar nisso vai gerar um sentimento de frustração”, afirmou Pedro Paulo ao Estadão.
O político reconhece a dificuldade de se abordar o tema da reforma do serviço público, ainda mais com a proximidade das eleições de 2026, mas diz ver um cenário diferente, com a vontade demonstrada pelo novo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) em patrocinar a iniciativa.
Fonte: Estadão
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