O governo sinalizou para os servidores públicos que acompanha com “preocupação” o grupo de trabalho da reforma administrativa. O assunto foi tratado pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI) com as entidades sindicais na última reunião da Mesa de Negociação Permanente (MNNP), realizada na quinta-feira (12/6). Aos servidores, o secretário de Relações de Trabalho do ministério, José Lopez Feijóo, disse que as discussões, até o momento, trazem uma perspectiva “fiscalista, reducionista e punitiva” sobre o assunto.
Já na interlocução com o Congresso, a pasta se equilibra entre sustentar a bandeira de modernização do Estado e marcar posição em pontos como o ajuste fiscal e a estabilidade. O GT tem uma reunião marcada com a ministra Esther Dweck no fim do mês, em 28 de junho. Ela também deve participar da última audiência do colegiado, em 1º de julho.
Rechaçada pelo governo, a discussão sobre inserir o ajuste fiscal na reforma deve continuar. Após a primeira audiência do GT, na terça-feira (10/6), o relator Pedro Paulo (PSD-RJ) disse que, embora não seja o foco, não descarta a possibilidade de medidas com este fim, que podem incluir as desvinculações dos benefícios previdenciários ao salário mínimo e dos pisos constitucionais de despesas com saúde e educação às receitas.
Fonte: Jota
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