O Brasil conseguiu retirar seis milhões de pessoas da extrema pobreza entre 2023 e 2024, segundo estudo do FGV Social. Este é o menor nível de miséria registrado no país desde 2012. O espetacular resultado conquistado pelo governo Lula foi celebrado pelos senadores e senadoras do PT.
O percentual de brasileiros vivendo na linha da pobreza caiu de 28,01% em 2023 para 25,36% em 2024, segundo pesquisa conduzida pelo economista Marcelo Neri, diretor da Fundação Getulio Vargas (FGV) e especialista em pobreza e desigualdade. Em comparação com 2022, a queda foi ainda mais significativa: 21% de redução no índice.
O líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), destacou que a redução da pobreza é o resultado de uma decisão política do Governo Lula.
“O Brasil voltou a ter governo que olha para os de baixo. O mercado de trabalho reagiu, a renda cresceu, os programas sociais foram fortalecidos — e o resultado é claro: a pobreza extrema caiu ao menor nível desde 2012. A desigualdade despencou. A dignidade voltou. O presidente Lula provou que governar é cuidar. Que fome se enfrenta com comida na mesa. Que desigualdade se combate com coragem e prioridade. Com Lula, o Brasil volta a ser do povo. E com o povo, a gente vai mais longe”, declarou Rogério.
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O presidente do PT, senador Humberto Costa (PE), classificou o resultado como “extraordinário” e destacou o impacto direto na vida dos cidadãos brasileiros.
“Não falamos de números. Estamos falando de seres humanos. Seis milhões deles que saíram da pobreza, graças a políticas públicas substantivas, que, por um lado, ofereceram uma imediata rede de proteção social aos mais vulneráveis e, por outro, expandiram o mercado de trabalho e criaram oportunidades. Uma combinação que está mudando sensivelmente a nossa realidade social, o maior ganho desde o início da série histórica, um novo marco, um novo e expressivo recorde”, comentou Humberto.
De acordo com o levantamento, o mercado de trabalho aquecido e os programas sociais reforçados pelo governo Lula foram essenciais para o resultado.
“Com o mercado de trabalho aquecido e programas sociais fortalecidos, seis milhões de brasileiras e brasileiros saíram da extrema pobreza desde 2022. A renda dos mais pobres cresceu, e a desigualdade diminuiu. Nada disso é coincidência. É resultado do trabalho do governo Lula, que coloca como foco diminuir o abismo entre os milhões de pobres e a concentração de renda na mão de tão poucos. Seguiremos nessa luta”, enfatizou o senador Fabiano Contarato (PT-ES).
O reforço dos programas sociais na atual gestão petista também foi destacado pelo líder do governo Lula no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP). Para ele, a esperança do povo aumenta na medida em que a pobreza diminui no país.
“Esse é o resultado de um governo focado na geração de empregos, no fortalecimento de programas sociais e na reconstrução do Brasil com justiça e dignidade. Seguiremos nesse caminho”, disse Randolfe.
Na avaliação da senadora Augusta Brito (PT-CE), essa redução é resultado direto do compromisso do governo Lula em melhorar a vida dos mais pobres.
“Com Lula, o Brasil é um país que se reinventa, que supera desafios e que luta diariamente para que o nosso país seja, de fato, dos brasileiros e das brasileiras”, disse Augusta.
Na média, o rendimento de todas as fontes por pessoa do domicílio avançou 4,7% ante 2023, para R$ 2.020 por mês, nível recorde desde 2012. No grupo dos 5% da população que ganham menos, em torno de 10,8 milhões de pessoas, a renda saltou 17,6%.
Com isso, a parcela de brasileiros extremamente pobres caiu para 6,8% da população em 2024, o equivalente a 14,7 milhões de pessoas, ante 8,3% em 2023, segundo o Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV Social). Os cálculos, com base nos dados do IBGE, consideram um rendimento médio por pessoa do domicílio de R$ 333 mensais, como linha de extrema pobreza.
“Os dados sobre a redução da pobreza mostram que o governo Lula atua com compromisso no combate à fome e à miséria. Os programas sociais implementados nos últimos dois anos e a retomada da valorização do salário mínimo são instrumentos fundamentais para alcançarmos esse propósito. Fazer a boa luta contra as desigualdades sociais é abrir caminhos permanentes para melhorar a vida das pessoas e tornar nosso povo mais feliz. Não aceitamos crianças morrendo por desnutrição, mães passando fome, jovens mendigando, nem idosos falecendo por falta de atendimento médico. Nosso governo é pela vida, e isso é uma decisão política”, afirmou o senador Paulo Paim (PT-RS).
A senadora Teresa Leitão (PT-PE) lembra que uma das maiores obsessões do presidente Lula é justamente o combate às desigualdades e a luta permanente contra a fome.
“Os tempos de inação do governo anterior ficaram para trás: fortalecemos programas sociais, ampliamos investimentos e geramos empregos. O resultado é um Brasil mais justo para quem mais precisa”, destacou Teresa.
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Outro fator para esse avanço foi a interação entre os programas sociais e o mercado de trabalho. Em especial, a Regra de Proteção, criada em 2023, permite que famílias beneficiárias do Bolsa Família continuem no programa mesmo após aumentos moderados de renda, incentivando a busca por empregos formais.
“Esses resultados mostram que, com políticas públicas bem direcionadas e o esforço coletivo, podemos superar desafios e avançar rumo a um futuro mais justo para o nosso país. Vamos continuar trabalhando para garantir que cada vez mais pessoas possam melhorar suas condições de vida e alcançar seus sonhos”, disse Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado.
Já o senador Beto Faro (PT-PA) afirmou que a FGV é mais uma instituição séria a certificar os avanços “extraordinários” promovidos pelo governo Lula “na superação da pobreza e da fome no Brasil”.
“Isso demonstra que mesmo com dúvidas levantadas por notícias falsas, caem por terra, já que o povo tem visto e sentido os avanços do Brasil”, reforçou o parlamentar.
O Índice de Gini (que mede a desigualdade de renda numa escala de 0 a 1, sendo 0 a igualdade absoluta) do Brasil ficou em 0,506 em 2024, abaixo dos 0,518, registrados em 2022 e 2023. A novidade no primeiro ano do governo Lula foi a consolidação do Bolsa Família com um benefício maior, após a majoração de 2022, durante a campanha eleitoral para presidente. Em 2024, transferência de renda e mercado de trabalho atuaram em conjunto.