O recuo do governo na tentativa de elevar o IOF sobre investimentos de fundos no exterior foi tratado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (foto/reprodução internet), como um ajuste técnico necessário para evitar ruídos no mercado. A medida, no entanto, revela mais do que prudência fiscal: evidencia a dificuldade da equipe econômica em equilibrar suas metas de arrecadação com a necessidade de previsibilidade regulatória. Ao justificar a mudança como uma “correção de rota”, Haddad reconheceu que a proposta poderia desestimular aplicações no exterior e que o próprio mercado alertou para os riscos da iniciativa. Embora o impacto fiscal do recuo seja de cerca de R$ 2 bilhões, a sinalização mais relevante foi a de que o governo escuta – mas só após o barulho. A movimentação reforça o desafio de calibrar política monetária e fiscal em um ambiente que exige menos improviso e mais convicção.
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