Rebeca Andrade conquista ouro e se torna a primeira brasileira a vencer a competição internacional de ginástica

O Brasil subiu para a 17ª posição no ranking de medalhas das Olimpíadas de 2024 de Paris, iniciadas no dia 26 de julho e previstas para durarem até o dia 11 de agosto. A melhora se deu após as conquistas na ginástica olímpica, com Rebeca Andrade conquistando a medalha de prata na modalidade salto feminino e individual, e ouro na modalidade solo.

Foi a segunda medalha de ouro do País em Paris e a sexta na carreira de Andrade que, ao final, terminou sendo saudada pelas rivais no pódio, as norte-americanas Simone Biles (prata) e Jordan Chiles (bronze). A brasileira terminou com 14.166 pontos contra 14.133 de Biles e 13.766 de Chiles.

“Estou muito feliz e orgulhosa com o que fiz”, disse a brasileira, após a conquista. “Viemos aqui todos os dias para competir e ter um bom desempenho. A ginástica não é um esporte fácil, exige muito do nosso corpo e da nossa mente”, concluiu ela que, antes, disse a jornalistas que Paris poderia ser o final da sua carreira no solo. A campeã tem 25 anos.

Segundo o portal oficial dos jogos olímpicos de Paris, a reverência prestada pelas norte-americanas à ginasta brasileira é “candidata à imagem dos Jogos Olímpicos deste ano”.

Com a conquista da medalha de ouro, Andrade chegou a seis medalhas olímpicas, tornando-se a maior recordista de medalhas da história do Brasil, ultrapassando os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael. Em Paris, Rebeca Andrade já havia conquistado o bronze na ginástica por equipes e prata no individual geral. Nas Olimpíadas de Tóquio de 2020, a ginasta foi ouro no salto e prata no individual geral.

Nas redes sociais, Scheidt se disse “muito feliz” pela conquista da compatriota: “estou muito feliz pelo teu feito histórico de hoje, uma vitória maravilhosa no solo, coroando sua participação olímpica aqui. Com isso você é a maior atleta olímpica brasileira, quebrando o recorde de tantos anos do Torben e meu”, disse.

Surfe

Na disputa pela medalha de bronze no surfe masculino, o brasileiro Gabriel Medina levou a melhor sobre o peruano Alonso Correa, que somou 12,43 pontos contra os 15,54 pontos de Medina. Considerado o maior surfista da história do Brasil, Medina conquistou sua primeira medalha nos jogos olímpicos, com a competição sendo travada em Teahupoo, no Taiti, na Polinésia Francesa. Tricampeão mundial de surfe, nosso medalhista perdeu na semifinal para o australiano Jack Robinson, que, na final, fora superado pelo francês Kauli Vaast, que conquistou a medalha de ouro.

Já na modalidade feminina, Tatiana Weston-Webb conquistou a medalha de prata após somar 10,33 pontos na final, contra 10,50 da norte-americana Caroline Marks, que terminou com a medalha de ouro. A atleta gaúcha de 28 anos teve uma disputa acirrada com Marks e, ao que tudo indica, teve seu primeiro lugar roubado pela arbitragem. De qualquer maneira, ela traz para o País a primeira medalha no surfe feminino. É, também, a primeira vez que o Brasil tem duas medalhas no esporte.

Vôlei de praia feminino

Ana Patrícia e Duda superaram as japonesas Akiko e Ishi, vencendo-as por 2 sets a 0. As letãs Graudina Tina e Samoilova Anastasija serão as próximas a enfrentarem as brasileiras, na partida válida para as quartas-de-final, marcada para amanhã (7), às 13h do horário de Brasília.

As brasileiras dominaram a partida, abrindo larga vantagem com muita velocidade. Quando o placar marcou 10 a 5 para Patrícia e Duda, as japonesas pediram um tempo, após o qual melhoraram, mas não o bastante para superar as brasileiras, que venceram o primeiro set por 21 a 15. No segundo set, as japonesas melhoraram, mas ainda estavam aquém das brasileiras, que liquidaram a fatura fazendo 21 a 16.

Após a vitória, as brasileiras enfrentarão suas adversárias letãs com grande moral, já que, até agora, não perderam um único set em Paris, vencendo também a partida anterior, na primeira fase, por 2 a 0.

EUA se mantêm à frente da China

No quadro geral das Olimpíadas, os EUA mantiveram uma estreita vantagem em relação à China, com 79 medalhas, sendo 21 de ouro, 30 de prata e 28 de bronze. Os chineses empatam no número de medalhas de ouro (21), mas tem 18 medalhas de prata e 14 de bronze, totalizando 53. A anfitriã França vem logo atrás, com 13 medalhas de ouro, 16 de prata e 19 de bronze, 48 no total.

Em 17º lugar com duas medalhas de ouro, cinco de prata e seis de bronze, o Brasil tem o melhor desempenho entre as nações latino-americanas, com larga vantagem sobre a Guatemala (um ouro e um bronze) e sobre Argentina e Chile (ambos com um ouro).

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