Rastreamento da “minuta do golpe” amplia cerco digital

A decisão do ministro Alexandre de Moraes (foto/reprodução internet), de que o Google deve revelar, em até 48 horas, quem colocou na rede a chamada “minuta do golpe” amplia o cerco digital do tribunal. Além de rastrear autoria, a determinação, solicitada pela defesa do ex-ministro Anderson Torres, força a empresa a demonstrar sua capacidade de colaborar com investigações de alta sensibilidade.

Moraes também concedeu cinco dias para que os advogados de Torres entreguem perícia provando que o texto apreendido em sua casa não se confunde com outros documentos antidemocráticos já analisados, e ainda cobrou da Marinha a data exata da ordem de movimento da Operação Formosa 2021, atendendo ao ex-comandante Almir Garnier. Ao reunir pedidos técnicos de partes opostas, o ministro sinaliza que o julgamento do “núcleo crucial” dependerá menos de narrativas políticas e mais de evidências forenses capazes de fixar autoria, contexto e responsabilidade.

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