O mercado brasileiro vive rara combinação de fatores positivos, com a atividade em desaceleração, fim do aperto monetário do Banco Central e expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve, o banco central americano. Soma-se a isso ativos baratos e fluxo estrangeiro ainda tímido, o que abre espaço para ingressos. Às vésperas da eleição, até sinais mínimos de responsabilidade fiscal podem disparar compressão de prêmios. Não surpreende que gestores vejam o Brasil como aposta quase inevitável. Embora o presidente do BC, Gabriel Galípolo (foto/reprodução internet) mantenha o prestígio inabalado, o risco político persiste: a sucessão de 2026 mantém a cena instável e volátil. O otimismo, portanto, exige proteção, diversificação e disciplina seguem sendo o freio de mão para evitar que a euforia vire armadilha.
