Radicalismo é caminho sem volta

Ao sugerir que o próximo presidente use a força contra o Supremo Tribunal Federal, Flávio Bolsonaro (foto/reprodução internet) revela mais que arrogância, revela miopia estratégica. Antes de cogitar indulto, é preciso ganhar a eleição. E isso não se faz com bravatas, mas com amplitude política. É isso exatamente o que Lula fez em 2022. Um candidato como Tarcísio de Freitas pode unir centro-direita e bolsonarismo, desde que sinalize ruptura com o radicalismo que levou o ex-presidente Jair Bolsonaro à beira da cadeia. Repetir erros de 2022 é empurrar o eleitorado moderado de volta ao colo do PT. Se a direita não moderar, entregará a eleição a Lula, mesmo que ele prefira não disputar.

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