Nesta quinta-feira (25), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), recebe na Casa da Classe Trabalhadora, Amanda Verrone, secretária em Relações Internacionais no sindicato LAB (Sindicato do País Basco), mestre em direitos humanos, interculturalidade e desenvolvimento pela Universidad Pablo de Olavide (UPO), graduada em direito pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e atuante em questões sociais e políticas públicas. Será um encontro de troca de informações e atualização da conjuntura política sindical.
“O sindicato LAB sempre nutriu de muito respeito pelo trabalho sindical da CTB e nós compartilhamos grande parte da visão da companheira Amanda, com destaque ao sindicalismo combativo, classista e com protagonismo feminino que organiza a classe trabalhadora coletivamente para enfrentar o modelo neoliberal que se impõe aos trabalhadores e trabalhadoras”, disse Adilson Araújo, presidente da CTB.
“A CTB e o LAB mantém relações fraternas e compartilham a atuação sindical internacional como entidades filiadas à FSM. Nesta visita, haverá um debate sobre a agenda da FSM, em particular com a luta das mulheres, e atualização da conjuntura”, completou Nivaldo Santana, secretário de Relações Internacionais da CTB.
A Trajetória do Sindicato LAB no País Basco
O LAB foi fundado em 1974 no País Basco do Sul e expandiu-se para o País Basco do Norte em 2000, proporcionando uma organização nacional para todos os trabalhadores da região e construiu-se através de esforço e dedicação à proteção dos trabalhadores bascos. Com 45.000 filiados e 4.200 delegados, o sindicato cresceu constantemente, fortalecendo sua representação.
“O LAB é o sindicato nacional que está localizado nos dois lados (norte e sul) do País Basco, isso é muito importante para a nossa reivindicação como nação. É um sindicato que vem de uma tradição de esquerda independentista Basca, que durante anos enfrentou diferentes conflitos políticos na luta por reconhecimento dessa nação. Somos uma confederação sindical representada em todos os setores, é o sindicato que mais cresce, enquanto a direita independentista vai perdendo força, vamos ganhando força. Isso é parte de uma mudança de projeto de país, vinculada a luta política institucional. Tivemos eleições municipalista em todo território e a força da esquerda em geral vem crescendo, no próprio país basco, e isso se reflete na consciência de classe das trabalhadoras e trabalhadores”, disse a secretária.
Participe desse encontro para uma oportunidade única de conhecer de perto a trajetória e os desafios enfrentados pelo sindicato LAB no País Basco, uma organização que não apenas representa os trabalhadores bascos, mas também defende uma abordagem sindical combativa e inclusiva. Será uma troca enriquecedora de informações sobre as estratégias sindicais internacionais, com foco especial nas questões de gênero e na resistência ao neoliberalismo, proporcionando insights valiosos para fortalecer as lutas sindicais no Brasil e no mundo.