O coronel da reserva Cleverson Ney Magalhães e o general Nilton Diniz Rodrigues: Os únicos militares que não se tornaram réus na trama golpista. Foto: Reprodução

O coronel da reserva Cleverson Ney Magalhães e o general Nilton Diniz Rodrigues foram os dois militares denunciados na trama golpista que não se tornaram réus. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou, por unanimidade, as acusações contra eles por falta de provas suficientes. No total, 31 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), viraram réus na mesma denúncia.

Magalhães tem formação na Academia Militar das Agulhas Negras, com mestrado em Ciências Militares, e ocupou cargos como coronel, tenente-coronel e major. Atualmente está na reserva e tem salário bruto de R$ 29.200, mas já recebeu remuneração líquida superior a R$ 80 mil em 2025 devido a valores eventuais.

Nilton Diniz Rodrigues é general de brigada, com especialização pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e pela Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Ingressou no serviço público em 1990 e recebe remuneração mensal de R$ 32.552.

Magalhães foi mencionado em uma reunião com o coronel Mauro Cid, investigado na denúncia, em novembro de 2022. Na conversa, Cid questionou se “o do Estevão” estaria presente, referindo-se ao general Estevam Theophilo, comandante que o coronel apoiava. A defesa alegou que o encontro era um encontro social entre amigos e não um ato político contra o governo.

O tenente-coronel Mauro Cid: militar guardou “PowerPoint do Golpe” e outros documentos golpistas no celular. Foto: Reprodução

Rodrigues era assessor do ex-comandante do Exército Freire Gomes e tinha proximidade com ele, o que, segundo a denúncia, justificaria seu papel na trama. A defesa contestou, afirmando que o general esteve em missão no exterior entre agosto de 2020 e novembro de 2022, período em que as articulações golpistas ocorreram, e questionou a coerência da acusação.

Segundo o ministro Alexandre de Moraes, não houve “indícios mínimos” que comprovassem a participação de Magalhães e Rodrigues na trama golpista. Ambos foram acusados de tentar influenciar o alto comando do Exército para aderir ao golpe, mas as evidências não sustentaram essas acusações.

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Last Update: 20/05/2025