Segundo a IstoÉ, estudo do Sindifisco Nacional mostra que trabalhadores que recebem acima de 5 salários mínimos pagam proporcionalmente mais Imposto de Renda do que os chamados super-ricos, com rendimentos superiores a 240 salários mínimos mensais. Em 2023, a alíquota efetiva chegou a 6,63% para a faixa entre 5 e 7 salários, enquanto quem ganha entre 240 e 320 salários mínimos pagou 5,18%, e acima de 320 salários, 5,28%. O estudo aponta que, a partir de 20 salários mínimos, o IR deixa de ser progressivo e passa a ser regressivo, em função da grande parcela de rendimentos isentos e não tributáveis (como lucros e dividendos), que chegam a representar 71% da renda declarada pelos mais ricos.

O Sindifisco afirma que essa isenção, vigente desde 1996, gera falta de isonomia entre rendimentos de capital e do trabalho, aumentando a desigualdade tributária. Paralelamente, a Câmara dos Deputados deve votar o PL 1087/2025, relatado por Arthur Lira (PP-AL), que prevê isenção para rendas até R$ 5 mil e redução parcial até R$ 7.350. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que a votação é prioridade, mas ainda não há data definida.

Fonte: Istoé

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Last Update: 09/09/2025