Fernanda Reinecke Bonin: professora foi encontrada morta em um terreno baldio próximo ao Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo. Foto: reprodução

O corpo de Fernanda Reinecke Bonin, professora de matemática de 42 anos, foi encontrado na última segunda-feira (28) em um terreno baldio próximo ao Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo.

A vítima, que lecionava na Beacon School, foi localizada na Avenida João Paulo da Silva, na Vila da Paz, vestindo um pijama e com um cadarço enrolado no pescoço, apresentando claros sinais de estrangulamento.

Fernanda estava casada com Fernanda Fazio, de 45 anos, há oito anos, mas o relacionamento passou por idas e vindas nos últimos tempos, e elas não moravam juntas há um ano. Durante esse período, o casal procurou a terapia de casal na tentativa de reconciliação. Juntas, tiveram dois filhos, que se alternavam entre as casas das mães.

Graduada em matemática pela USP (Universidade de São Paulo) e especializada em necessidades especiais na educação pela Universidade MacEwan, no Canadá, Fernanda lecionava na Beacon School, uma escola de alto padrão localizada na zona oeste da cidade.

“Fernanda marcou profundamente a vida de muitos estudantes e colegas com sua dedicação, gentileza e compromisso com a educação e deixará muita saudade”, informou o colégio por meio de nota.

O crime

De acordo com o boletim de ocorrência, a professora estava a caminho de um local na esquina da Avenida Jaguaré com a Avenida Torres de Oliveira, onde o carro de sua companheira, Fazio, havia quebrado. Fernanda enviou sua localização para Fazio e pediu ajuda.

Câmeras de segurança registraram a saída de Fernanda de sua casa às 18h50 de domingo (27), quando ela estava sozinha no veículo.

Imagens de câmeras de vigilância do prédio mostram que Fernanda Bonin desceu sozinha pelo elevador, segurando o celular
Imagens de câmeras de vigilância do prédio mostram que Fernanda Bonin desceu sozinha pelo elevador. Foto: Reprodução

Cerca de 30 minutos depois, o carro da mulher foi consertado, e ela seguiu para a casa de sua companheira, mas o porteiro do prédio não soube informar se ela havia saído ou retornado.

A polícia trabalha com duas principais hipóteses para o caso: latrocínio (roubo seguido de morte) e homicídio qualificado. A falta do veículo da vítima, um Hyundai Tucson prata, reforça a possibilidade de latrocínio, enquanto os detalhes do assassinato levantam questões sobre motivações pessoais.

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Last Update: 02/05/2025