A brasileira Amanda Borges, encontrada morta em hotel no Japão, na quinta-feira, 1º de maio- Foto: Reprodução

Na madrugada de quinta-feira (1º), a brasileira Amanda Borges da Silva foi encontrada morta no quarto do hotel onde estava hospedada, no Japão. A mulher, que morava em São Paulo, estava no país asiático para assistir a um Grande Prêmio de Fórmula 1.

Com 30 anos e natural de Caldazinha, região metropolitana de Goiânia, Amanda era mestre em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e estava no país asiático desde o início de abril.

Ela concluiu seu mestrado em março de 2023, com a dissertação “Aspectos linguísticos, discursivos e cognitivos do português escrito em cartazes de rua” – pesquisa que ganhou destaque e foi divulgada pelo jornal da universidade.

Além da carreira acadêmica, a mulher era fã declarada do piloto britânico Lewis Hamilton. Ela esteve presente no GP de Interlagos, em novembro de 2024, e compartilhou nas redes sociais sua participação no GP do Japão.

Nas redes, Amanda publicava momentos de viagens e expressava sua paixão pelo automobilismo. Em uma postagem, brincou sobre a troca de escuderia de Hamilton: “Ferrari desde criancinha”.

Amanda Borges da Silva durante o GP do Japão de Fórmula 1 — Foto: Reprodução/Redes sociais
Amanda durante passeios no Japão – Foto: Reprodução

Investigações sobre o caso

O Gabinete de Assuntos Internacionais do Governo de Goiás está em contato com a família e providencia os trâmites para o auxílio funerário a brasileiros mortos no exterior. A causa da morte ainda é investigada pelas autoridades japonesas.

Amigos informaram que Amanda conheceu um homem indiano durante a viagem e demonstrou receio em relação a ele, chegando a repassar seu contato ao namorado. Após a morte da brasileira, o número do homem deixou de funcionar no WhatsApp. A polícia ainda não confirmou se ele tem relação com o caso.

A última publicação de Amanda nas redes sociais foi feita dois dias antes de sua morte, por meio dos stories do Instagram. Ela informou ter recuperado uma mochila com documentos e disse estar pronta para voltar ao Brasil. Depois disso, não houve mais atualizações.

Polícia prende suspeito

Abailiya Patavadighe Pathum Udayanga, de 31 anos, natural do Sri Lanka, foi preso como suspeito. Ele morava no mesmo imóvel onde Amanda foi encontrada e é investigado por suspeita de incêndio criminoso, segundo a emissora NHK.

O homem declarou à polícia que viu o fogo se espalhar pelo apartamento, mas não tentou apagá-lo. “Fiquei em choque e não consegui apagar”, afirmou. A principal hipótese é que Amanda tenha morrido por asfixia após inalar fumaça no local, um prédio de dois andares.

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Last Update: 04/05/2025