
O prefeito de Vitória (ES), Lorenzo Pazolini (Republicanos), de 42 anos, voltou aos holofotes após ser flagrado em um momento íntimo com a vice-prefeita, Cris Samorini (PP), durante um evento no Piauí. O vídeo gerou repercussão, principalmente porque ele é casado há 17 anos com a promotora de Justiça Paula Almeida, com quem tem uma filha adolescente.
Natural do Espírito Santo, Pazolini é formado em Direito e tem pós-graduação em Gestão de Segurança Pública. Iniciou sua carreira pública como auditor do Tribunal de Contas do Estado (TCE-ES) aos 23 anos. Pouco depois, ingressou na Polícia Civil, onde atuou como delegado em diversas unidades, incluindo a Delegacia de Tóxicos, a Corregedoria e, mais tarde, como titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
Em 2018, foi eleito deputado estadual com mais de 43 mil votos e, dois anos depois, venceu as eleições para a Prefeitura de Vitória com mais de 102 mil votos no segundo turno. Em 2024, foi reeleito no primeiro turno, consolidando seu nome como uma das principais lideranças do Republicanos no estado.
Apesar da carreira política ascendente, Pazolini tem acumulado diversos episódios controversos. Em 2022, foi filmado disputando um microfone com sua então vice, Capitã Estéfane (Patriota), durante um evento público.
Já em 2020, o prefeito participou de uma ação criticada por profissionais da saúde, quando, junto a deputados estaduais, entrou em um hospital público para filmar a situação dos leitos, atitude classificada pela Secretaria de Saúde como uma “invasão”.
Durante o Carnaval de 2025, o prefeito também se envolveu em uma confusão com o coronel da PM e subsecretário da Casa Militar, Sérgio Anechini, ao gravá-lo na passarela do samba. A situação culminou com agressões, queda do prefeito e uso de força por parte de seus seguranças, sendo registrada na Delegacia Regional de Vitória.
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A esposa do prefeito Lorenzo Pazolini
Paula Pazolini, esposa do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, é promotora de Justiça no Espírito Santo e possui uma carreira sólida no Ministério Público Estadual. Ela se destacou em importantes frentes jurídicas e é considerada uma das vozes relevantes do Judiciário capixaba.
Entre 2008 e 2012, ela integrou o Grupo Itinerante de Auxílio aos Promotores do Tribunal do Júri, participando de julgamentos de grande repercussão no estado. Em 2010, assinou uma decisão histórica: foi a primeira promotora do Brasil a cassar um mandato político com base na recém-aprovada Lei da Ficha Limpa.
Além do trabalho no MP, Paula também atua na área acadêmica. É professora universitária, com aulas nas disciplinas de Direito Penal e temas ligados ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Formada em Direito, foi aprovada em concurso para o Ministério Público de Minas Gerais, mas optou por seguir sua trajetória no Espírito Santo, onde construiu tanto sua carreira quanto sua família.
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