
Leanna Perry, de 32 anos, foi identificada como a mulher que agrediu uma passageira durante um voo da Southwest Airlines entre Nova York e Kansas City, nos Estados Unidos. O caso ocorreu na terça-feira (17), e a cena foi registrada em vídeo por outros passageiros. Nas imagens, é possível ouvir diversas frases em português, indicando que a vítima e testemunhas seriam brasileiras.
A confusão começou quando Leanna tentou tomar o celular da passageira, que reagiu. Leanna se recusar a sentar ao seu lado alegando que ela era “gorda demais”. A artista então puxou os cabelos da mulher, proferiu ofensas gordofóbicas e chegou a cuspir na vítima. Mesmo diante de pedidos para parar, ela continuou a agressão até ser imobilizada no chão. Em seguida, foi retirada em uma maca, sob custódia da polícia local.
Natural de Nova York, Leanna é artista plástica e já trabalhou com marcas como Maybelline, Adidas, MAC, Steve Madden, Hot Topic e Shein. Em seu currículo, afirma ter atuado com estilistas renomadas como Betsey Johnson e Nicole Miller. Ela também é conhecida por frequentar eventos de moda no Brooklyn.
Durante a briga, além dos insultos, Leanna ainda foi acusada de racismo ao se referir a um dos passageiros como “cara negro”. Em meio à tensão, a passageira agredida manteve a calma e pediu ajuda, enquanto os demais passageiros tentavam conter a agressora. A tripulação interveio após os gritos e confusão generalizada.
Uma brasileira foi agredida por uma americana em uma disputa por assento num avião.
Insatisfeita com a sua poltrona, a americana xingou e fez insultos raciais e de aparência, puxou o cabelo da mulher brasileira e também a cuspiu, mesmo após estar sendo algemada. pic.twitter.com/ZBafxLQxyb
— Wagner Ferreira (@wagnerpress) June 18, 2025
O Daily Mail confirmou que ela reside no Brooklyn e é figura constante no cenário fashion da cidade. O caso repercutiu nas redes sociais, com internautas pedindo medidas legais contra Leanna. A Southwest Airlines ainda não se manifestou oficialmente sobre o ocorrido. A identidade da passageira agredida segue em sigilo, mas há confirmação de que ela fala português.