Em 2023, no início do terceiro mandato do presidente Lula, o número de indígenas que perderam suas vidas devido à falta de atenção do poder público alcançou 1.331, representando um aumento de quase 30% em comparação com as 1.026 mortes registradas em 2022. Esses dados foram divulgados no relatório “Violência Contra os Povos Indígenas” do Cimi (Conselho Indigenista Missionário).
O Cimi destaca que mortes de crianças de 0 a 5 anos, casos de suicídio e falta de assistência à saúde estão diretamente relacionados à falta de atenção do Estado, resultando em incrementos em todos esses índices de 2022 a 2023. Destaca-se o aumento alarmante na mortalidade infantil, atingindo o recorde de 1.040 casos, o maior da série histórica iniciada em 2003 e 25% superior aos 835 casos de 2022. Essa estatística ultrapassa o pico anterior de mortalidade infantil registrado em 2019, no primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro, com 965 crianças indígenas mortas. (foto)
