O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Foto: Abie Sultan/AFP

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou nesta quarta-feira (12) que a operação militar de Israel contra o Irã seguirá por “quantos dias for necessário”, destacando a postura inflexível do país.

A ofensiva, que teve como alvo instalações estratégicas no Irã, é vista como uma tentativa de interromper os avanços nucleares do país, considerados uma ameaça à estabilidade regional e à segurança de Israel.

O ataque ocorreu em meio a uma crescente tensão entre os dois países, com mísseis israelenses atingindo Teerã e gerando uma forte reação de autoridades iranianas.

Embora o governo de Israel não tenha confirmado oficialmente a operação, fontes de inteligência dos EUA indicam que os bombardeios foram realizados após semanas de preparação. O Irã, por sua vez, acusou Israel de violar acordos internacionais, apontando o ataque como uma ação precipitada.

Fumaça em Teerã após ataque. Foto: Reprodução

O momento é crítico, já que o Irã acumula urânio suficiente para produzir ogivas nucleares e avança em um programa secreto de armamento. A comunidade internacional, incluindo os EUA, acompanha com apreensão o desenrolar do conflito, temendo uma escalada para uma guerra de grandes proporções.

Em resposta, Israel fechou seu espaço aéreo e o ministro da Defesa declarou estado de emergência, enquanto o governo iraniano suspendeu voos em Teerã e convocou uma reunião de emergência para discutir os próximos passos.

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Last Update: 12/06/2025