
O humorista Márvio Lúcio, o “Carioca”, viralizou hoje por falar um caminhão de m*erda durante entrevista ao canal “Brasil Paralelo”, no YouTube.
O homem, que se expressa na TV com uma expressão pra lá de desgostosa, fala, entre outros absurdos, que manda o filho se retirar da sala de aula quando o conteúdo é ‘doutrinador’.
Se Bolsonaro não respeita os professores, não seria um bolsominion que respeitaria.
Carioca garantiu que monitora de perto o desempenho escolar do moleque, “proibindo” certos livros – só falta queimá-los na fogueira, tal qual faziam os nazistas.
Ele conta, com os olhos esbugalhados como quem cheirou 3 pinos de pó, que “está pagando” e tem o direito de escolher a quais livros o filho terá contato.
Triste que alguém se sinta à vontade pra atacar, a uma altura dessas, professores “doutrinadores”. Um desrespeito não só à nossa casa, mas ao trabalho árduo dos professores que sofrem não é de hoje por conta de pais como Carioca.
Ensinar ciências humanas, meu querido, não é doutrinação, é permitir que seu filho saiba ao menos o que aconteceu e acontece no mundo, e privá-lo disso não é apenas de um egoísmo absurdo, mas demonstra acima de tudo um desprezo por aqueles que poderiam fazer o menino virar gente.
Acusar professores de doutrinação é bem do feitio dos bolsonaristas, sempre protegendo a todo custo a burrice do próprio filho, que, coitado, não teve escolha. É o culto da ignorância.
Eu não sei quem é mais fanático, mais ignorante e mais imbecil. Um pai maluco e burro que ensina o seu filho a ter medo de professor e livro ou uma podcaster que elogia quem faz isso. Ter orgulho de peitar livro e professor é atestado de bozoloide. pic.twitter.com/blCohYrxQu
— GugaNoblat (@GugaNoblat) June 20, 2025
Essa atitude ignora a importância do ambiente escolar como espaço de formação crítica e diversidade de pensamento, além de expor a criança a um constrangimento desnecessário, instrumentalizando-a em uma guerra ideológica que deveria ser debatida entre adultos, com responsabilidade e respeito pela educação.
Acontece que bolsonarista não respeita nada e é capaz de envolver o próprio filho na sua sua guerra, uma criança que, como toda criança, tem direito a um aprendizado completo.
Um homem que trata o filho como uma extensão de si mesmo, determinando o que deve e não deve aprender, não merece ser respeitado como pai, assim como não respeita a família dos outros.
Deixem as crianças aprenderem e deixem os professores em paz.