
Onde foi parar o dinheiro que o governo federal ofereceu ao Rio Grande do Sul com a suspensão do pagamento da dívida pelo Estado, depois da tragédia das cheias do ano passado?
O deputado Paulo Pimenta perguntou ontem em vídeo nas redes sociais: por que soluções urgentes contra as cheias não foram tomadas, por exemplo, nas regiões mais vulneráveis de Porto Alegre?
O que Leite e Sebastião Melo fizeram além da excursão à Holanda? Por que a zona norte de Porto Alegre está alagada de novo?
Onde foi parar o dinheiro oferecido por decisão de Lula? São R$ 23 bilhões, somando-se as parcelas que não serão pagas à União e mais a suspensão dos juros.
Um ano depois, as famílias do bairro Sarandi, em Porto Alegre,ainda aguardam soluções definitivas. A população tem razão em cobrar. Já passou da hora das obras serem executadas. pic.twitter.com/xUnhtSRkBv
— Paulo Pimenta (@Pimenta13Br) June 19, 2025
Por que Leite tinha recursos para tentar comprar um avião e não tem para proteger a população de regiões invadidas pelas águas?
Não basta se fantasiar com o colete laranja da brava Defesa Civil. Leite tem tempo para tentar ser o candidato da extrema direita e andar pelo Brasil em campanha, mas não tem para aplicar soluções que os próprios gaúchos apontam e estão em estudos de servidores públicos, das comunidades e de cientistas da UFRGS?
E o Ministério Público? E onde anda Eduardo Leite, que semana passada participou de um evento com separatistas em Curitiba?
A solução seria mesmo separar o Rio Grande do Sul? Onde estão os políticos bolsonaristas que desfilavam de Jet ski no Guaíba? Eles acham mesmo que a solução é andar de jet-ski, para que as populações sejam reféns de seus atos de heroísmo?
É assim que funciona? Não oferecer soluções definitivas, para que, a cada enchente, eles apareçam como salvadores de velhinhos e bichinhos. E sempre tentando deixar em segundo plano os servidores públicos dedicados ao resgate das vítimas do negacionismo e do descaso da direita?