María Corina Machado, uma das figuras mais controversas e abjetas da política venezuelana, tem uma trajetória que não pode ser ignorada, tanto pelas ligações estreitas com o sionismo e o Estado de “Israel”, quanto por sua “carteira de trabalho” assinada pelo imperialismo. Ao longo de sua carreira, ela construiu uma rede de alianças que revelam não só uma proximidade com a direita internacional, mas também com interesses que vão muito além das fronteiras da Venezuela, fazendo com que ela seja uma líder da direita imperialista em solo venezuelano.
Machado ganhou notoriedade como uma das vozes mais estridentes da oposição venezuelana, especialmente durante os anos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro. Sua campanha política está fortemente alinhada com os interesses de “Israel”, responsável por ceifar a vida e os direitos dos palestinos, sendo essa relação evidenciada não apenas pelo apoio que ela recebe de grupos sionistas internacionais, mas também por suas declarações e ações que demonstram uma clara simpatia pelas políticas de “Israel”.
Desde o início de sua carreira, Maria Corina mostrou-se disposta a apoiar movimentos e governos que defendem o sionismo, uma ideologia que busca a supremacia de “Israel” no Oriente Médio à custa dos direitos e da vida dos palestinos. Essa conexão é facilitada por sua posição privilegiada e por suas alianças estratégicas com líderes e organizações que promovem a campanha sionista globalmente.
Um exemplo notório dessa relação é a sua proximidade com Benjamin Netaniahu, o líder atual da entidade que busca a supremacia de “Israel” no Oriente Médio. Em reuniões privadas, Machado expressou seu apoio às ações militares de “Israel” em Gaza, qualificando-as como “necessárias” para a segurança do Estado israelense. Esse tipo de posicionamento não só alinha Machado com o sionismo, mas também a coloca em oposição direta a qualquer tentativa de resolução pacífica do conflito na Palestina.
Além disso, María Corina tem usado sua influência política para promover o estreitamento das relações entre a Venezuela e “Israel”, caso venha a assumir o poder pelo golpe traçado pelos Estados Unidos. Ela já defendeu publicamente o restabelecimento de laços diplomáticos com Telavive, cortados por Hugo Chávez em 2009 em solidariedade ao povo palestino.
“Follow the money” é como alguns estrangeiros apelidam uma forma de descobrir a que senhor alguém serve e, no caso da golpista venezuelana, não é diferente, bastando seguir o dinheiro. O apoio financeiro que Machado e seu partido, Vente Venezuela, recebem de grupos sionistas é notável. Diversas investigações indicam que sua campanha tem sido financiada por organizações internacionais pró-“Israel”, que veem em Machado uma oportunidade de expandir a influência sionista na América Latina.
Se em algum momento ela conseguir chegar ao poder, é quase certo que a Venezuela verá uma guinada em direção a políticas neoliberais que beneficiarão apenas à burguesia internacional, ao mesmo tempo, em que alinhará o país com “Israel” em detrimento de aliados históricos como Cuba e Nicarágua. Isso representaria uma mudança drástica na política externa venezuelana, que sempre foi marcada por seu apoio às causas dos povos oprimidos ao redor do mundo, especialmente o povo palestino.
É alarmante ver setores que, equivocadamente ou por conveniência, endossam figuras como Maria Corina Machado. A falta de escrutínio sobre suas alianças e o perigo que sua ascensão representa para a estabilidade regional e para as lutas anti-imperialistas deve ser motivo de profunda reflexão. Afinal, apoiar uma candidata com vínculos tão estreitos com o sionismo é trair não só a causa palestina, mas também todas as lutas contra a opressão e a exploração.
Em última análise, é crucial que os venezuelanos e a comunidade internacional estejam cientes das verdadeiras intenções de María Corina Machado e de sua trupe golpista. Seu comprometimento com o sionismo e suas políticas agressivas contra qualquer forma de resistência popular fazem dela uma ameaça não só para a Venezuela, mas para toda a América Latina. Sua eventual ascensão ao poder poderia abrir as portas para uma nova era de intervenção e subjugação, desta vez com a benção de “Israel” e dos interesses sionistas globais.