Pesquisa Genial/Quaest realizada em 8 estados e divulgada nesta quinta (27) mostra estabilidade na aprovação dos governadores e potencial de reeleição em 2026 para Tarcísio de Freitas em São Paulo, que para 55% dos entrevistados merece uma segunda chance à frente do Palácio dos Bandeirantes. O bolsonarista tem a gestão aprovada por 61% dos paulistas, de acordo com o estudo.
Segundo o diretor da Quaest, Felipe Nunes, “esse merecimento é traduzido em intenção de votos. No cenário estimulado para o governo em 2026, Tarcísio aparece com 38%, muito a frente de possíveis concorrentes: Haddad (15%), Marçal (12%) e França (6%).”
Já o senador Sergio Moro lidera a disputa pelo governo do Paraná em 2026, com 30% dos entrevistados afirmando que votariam no ex-juiz da Lava Jato se a eleição fosse hoje. Atrás de Moro, com 18% da preferência, aparece Rafael Grecca, o candidato virtual à sucessão do governador Ratinho Jr, que tem a aprovação de 81% da população.
Em Pernambuco, quem também coloca o reinado da atual governadora Raquel Lyra em xeque é o prefeito de Recife, João Campos, que tem a preferência de 56% dos entrevistados da Quaest. Com a gestão aprovada por 51% e rejeitada por 44%, Raquel não merece um segundo mandato para 55% dos entrevistados.
A Quaest mostrou ainda que o governador Ronaldo Caiado (GO) é aprovado por 86%, Eduardo Leite (RS) e Zema (MG) por 62%, Jerônimo (BA) por 61% e Cláudio Castro (RJ) tem aprovação de apenas 42%.
Nas redes sociais, o direito da Quaest e cientista social Felipe Nunes resumiu assim os desafios de cada governador:
- Em SP, o forte de Tarcísio está na atração de empresas; e sua fraqueza está na segurança.
- Em MG, Zema tem ótimos resultados de educação, mas falha na infraestrutura e mobilidade.
- No RJ, o problema é segurança e o ponto forte é a atração de novos negócios.
- Na Bahia, educação e atração de empresas são os pontos fortes; saúde e segurança são os pontos fracos.
- No Paraná, todas as áreas são bem avaliadas, com destaque para educação, geração de emprego e renda, e atração de empresas.
- No Rio Grande do Sul, o forte do governo é a educação, e a fragilidade a saúde.
- Em Pernambuco, a educação também está bem avaliada, enquanto saúde e segurança sofrem críticas.
- Em Goiás, a avaliação das áreas é extremamente positiva, tendo a segurança e educação como carros chefe.
