Até esta terça-feira (4), a cidade de Porto Alegre registrou 84 casos de dengue em 2025, um aumento de 13% em relação ao mesmo período de 2024. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que, até 31 de janeiro, haviam sido confirmados 67 casos, e outros 17 foram registrados nos primeiros quatro dias de fevereiro. Em 2024, ao longo do ano, a cidade teve um total de 17.345 casos da doença.
A região mais afetada continua sendo o Eixo Baltazar, na Zona Norte, com 19 casos confirmados, seguida pelo Centro (14 casos) e pelo Noroeste (10 casos). Dos 84 casos registrados, 43 são autóctones, ou seja, contraídos dentro da cidade, indicando a presença do mosquito Aedes aegypti e transmissão ativa da doença.
O Estado do Rio Grande do Sul, governado pelo tucano Eduardo Leite, e a capital Porto Alegre, governada pelo bolsonarista Sebastião Melo, estão prestes a entrar na epidemia de dengue que assola boa parte do território nacional.
É uma epidemia que cresce desde 2024 e nenhuma medida real foi tomada para impedi-la. Isso porque o sistema de saúde público, necessário para que o Brasil não tenha epidemias comuns do século XIX, foi totalmente destruído por essa direita.
Cada morte de trabalhador gaúcho por dengue pode ser colocada na conta dos direitistas neoliberais que destruíram a saúde pública e a infra-estrutura da cidade. Isso, sem citar o crime catastrófico que foram as enchentes de 2024.
