Na última quinta-feira (29), manifestantes realizaram uma vigília silenciosa próximo ao campus da Universidade de Harvard, em Massachusetts, durante as cerimônias de formatura, exigindo o fim do apoio dos EUA à guerra do enclave imperialista contra Gaza. O protesto, organizado por ativistas pró-Palestina, denunciou o financiamento americano ao conflito, que matou 36 mil palestinos desde outubro de 2023, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. A Harvard, alvo de pressões do governo americano, registrou 20 suspensões de estudantes por manifestações similares em 2024, conforme o jornal norte-americano The Crimson.
A ativista e ex-aluna de Harvard, Carole Rein declarou que “como cidadã americana, meu dinheiro está apoiando o genocídio em Gaza, e eu tenho que me posicionar contra isso”, acrescentando ainda: “muitos de nós estão se posicionando contra isso”. O governo do presidente Donald Trump intensificou a repressão a ativistas pró-Palestina, deportando sete estudantes estrangeiros em 2024 sob acusações de “ameaça à segurança nacional”.
A política, impulsionada por grupos sionistas como a AIPAC, visa silenciar críticas a “Israel”, que recebeu US$12,5 bilhões em armas dos EUA em 2024, conforme o Instituto Internacional de Pesquisa da Paz de Estocolmo (SIPRI). A vigília reflete a força do movimento pró-Palestina nos EUA, com 200 protestos estudantis registrados em 2024, segundo o Movimento pela Justiça na Palestina. Apesar da repressão, a Resistência Palestina inspira ações globais contra o imperialismo sionista, que devem ser apoiadas pela esquerda para pressionar pelo fim da ocupação e justiça em Gaza.