Na última terça-feira (13), entre 60 mil e 80 mil pessoas protestaram em Bruxelas, Bélgica, exigindo um cessar-fogo permanente na Faixa de Gaza e sanções contra a ditadura sionista. Organizada por 60 grupos, como a Associação Belgo-Palestina, a marcha começou no Boulevard Simon Bolivar lembrou os 77 anos da Nakba.
Os manifestantes carregavam faixas com mensagens como “Genocídio, ocupação, apartheid, 3 razões para sancionar Israel” e pediam proteção à população palestina e acesso a ajuda humanitária. O advogado franco-palestino Salah Hamouri denunciou a guerra do enclave imperialista na Cidade de Gaza e criticou a ascensão de movimentos de extrema-direita na Europa, que apoiam as ações sionistas.
Os organizadores cobraram que a União Europeia pressione “Israel”, seu maior parceiro comercial, para encerrar a guerra e abrir as fronteiras de Gaza à ajuda. Eles pediram apoio ao caso na Corte Internacional de Justiça sobre crimes sionistas. A marcha destacou a continuidade da Nakba, que desde 1948 deslocou milhões de palestinos, hoje 5,7 milhões de refugiados, segundo a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente. A manifestação reflete a solidariedade global com a Palestina, em meio a uma crise humanitária agravada desde o rompimento do cessar-fogo em 18 de março.