Aprovado na Comissão de Constituição e Justiça, o projeto que autoriza o funcionamento de cassinos e bingos não será votado imediatamente pelo plenário do senado, afirmaram lideranças partidárias.
Em reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), os líderes defenderam que a proposta seja debatida numa sessão especial e votada na Comissão de Assuntos Econômicos.
Ao citar que se trata de um tema polêmico e de uma votação apertada, 14 a 12 pela aprovação na CCJ, o líder do MDB, Eduardo Braga (AM), afirmou que o projeto será discutido com base nos números.
“Quais são os possíveis ganhos com a aprovação do projeto, seja do ponto de vista de crescimento econômico, de geração de emprego, de geração de renda, de geração de tributos, como esses tributos financiaram políticas públicas importantes. E do outro lado quais são os riscos da aprovação desse projeto de lei”, disse.
O texto permite a instalação de cassinos em polos turísticos ou em complexos integrados de lazer, como hotéis de alto padrão, restaurantes, bares e locais para reuniões e eventos culturais.
Os senadores contrários à matéria apontaram que a legalização das casas de jogos não trará vantagem econômica ao País e terá consequências negativas, como o estímulo à prática de crimes, a exemplo de lavagem de dinheiro e sonegação tributária. Eles também mencionaram o risco de