Profissão: assaltante 

A bandidagem em São Paulo agora opera com método, rotina e até “investidor-anjo”. O ladrão virou profissional – sai cedo, rouba com disciplina e volta para casa como quem encerra o expediente. Sobre o combate à onda crescente de crimes violentos na capital, Clemente Calvo Castilhone Jr. (foto/reprodução internet), chefe da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio do Deic, apontou mudança na estratégia dos bandidos para driblar suspeitas, e até recorrem a financiadores para assaltos. Grupos circulam de moto, armados, prontos para atacar, com logística e planejamento. Para enganar a fiscalização, não andam mais em duplas e usam financiadores – isso mesmo, gente que banca o roubo e lucra depois. Enquanto isso, a população vive acuada, com medo. E a principal preocupação do brasileiro, segundo pesquisa da Quaest, é a violência. Não é por acaso. Quando o crime vira negócio e o Estado hesita, o cidadão paga com a liberdade e a vida.

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