O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, o Andes, anunciou a decisão de encerrar a greve de professores das universidades federais, em vigor desde abril.
Foram 33 votos a favor do fim da paralisação, contra 22 votos contrários, em votação realizada entre as instituições filiadas. O Andes deve comunicar formalmente a decisão ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e assinar um acordo na quarta-feira 26.
A greve deve terminar por completo até 3 de julho.
Alguns servidores já haviam aprovado finalizar a paralisação, como os professores da Universidade de Brasília.
O governo ofereceu um reajuste em duas parcelas, a serem pagas nos próximos dois anos: 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em abril de 2026. A categoria reivindicava um aumento neste ano, mas não houve acerto neste ponto.
O Ministério da Educação também apresentou medidas não remuneratórias, como a revogação de uma portaria que amplia a carga horária dos docentes.
Professores e servidores técnico-administrativos da educação básica e técnica também aceitaram uma proposta do governo, com 89 votos a favor e 15 contra, além de seis abstenções.
