Produção de grãos prevista em 298,6 milhões de toneladas, afirma Conab

O Brasil está previsto para produzir 298,6 milhões de toneladas de grãos na safra 2023/2024, o que representa uma redução de 6,6% em relação à safra anterior. Embora a produção seja menor, é a segunda maior safra já registrada no país.

De acordo com o 11º Levantamento da Safra de Grãos, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a redução se deve principalmente à perda na produtividade média das lavouras do país, decorrente de adversidades climáticas.

A área cultivada aumentou 1,5%, o que corresponde a 1,18 milhão de hectares a mais, na comparação com a safra passada. A Conab explica que os maiores crescimentos foram observados na soja, gergelim, algodão, sorgo, feijão e arroz.

A colheita do milho segunda safra está avançada, já seguindo para a finalização. A produção estimada é de 90,28 milhões de toneladas. Semeaduras feitas durante a janela ideal obtiveram produtividades dentro do esperado e até superiores às registradas na última safra.

O total produzido no atual ciclo é de 115,65 milhões toneladas, número que corresponde a uma queda de 12,3%, na comparação com a temporada anterior.

Algodão, arroz e feijão

A produção estimada de algodão pluma é de 3,64 milhões de toneladas, um recorde na série histórica da Conab, e um aumento de 14,8% na produção. O resultado se deve às condições climáticas que favoreceram ao desenvolvimento da cultura.

A colheita de arroz já foi finalizada. Segundo a estimativa da Conab, ela será de 10,59 milhões de toneladas, resultado 5,6% maior do que o volume obtido na safra anterior.

Já no caso do feijão, as três safras da produção devem totalizar 3,26 milhões de toneladas, o que representa aumento de 7,3% na comparação com a safra anterior.

Soja e trigo

A soja deve fechar a atual safra com um total de 147,38 milhões de toneladas produzidas. O resultado representa uma queda de 4,7%, na comparação com o ciclo anterior.

O trigo já concluiu sua fase de semeadura na Região Sul, que é maior produtora do cereal no país. A expectativa é de uma redução de 11,6% na área destinada ao cereal, estimada em 3,07 milhões de hectares.

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