O 12º Levantamento da Safra de Grãos, apresentado na semana passada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), revela que a safra de grãos 2023/2024 brasileira está prevista para alcançar um total de 298,6 milhões de toneladas, o que representa a segunda maior safra já colhida. Este resultado é considerado excelente, especialmente considerando as dificuldades climáticas enfrentadas no campo.
O resultado é influenciado principalmente pela perda na produtividade média das lavouras do país, reflexo das adversidades climáticas sobre o desenvolvimento das culturas de primeira safra, em especial, desde o início do plantio até as fases de reprodução das lavouras.
A principal cultura afetada foi o milho, com produção estimada em 90,28 milhões de toneladas. Houve perda de produtividade no cereal devido a ‘veranicos’ que ocorreram no Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul entre março e abril, que favoreceram o ataque de pragas pelas temperaturas mais altas. Além disso, houve perda da área de plantio.
A produção de feijão crescerá 7,3%, marcando 3,26 milhões de toneladas com as três safras colhidas. O arroz já teve a colheita finalizada com 10,59 milhões de toneladas e mostrou crescimento de 5,6% em comparação com a safra anterior.
A soja fechará a safra com 147,38 milhões de toneladas, uma redução de 4,7% ante 2022/2023. Já o algodão terá crescimento, pois teve as condições mais adequadas ao seu desenvolvimento, o que ampliou o plantio. A previsão é de uma colheita de 3,64 milhões de toneladas de algodão em pluma.
Leia mais:
*Com informações Conab