A Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se contra o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para ter acesso à colaboração premiada de Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens, no caso das joias.
É a terceira vez que os advogados do ex-presidente tentam acessar a documentação. A defesa justifica que acessar a documentação é para que seja viabilizado o “exercício da ampla defesa”.
A PGR, entretanto, entende que a colaboração premiada de Mauro Cid pode resultar em outros desdobramentos, que vão além do caso das joias.
“Existem outras investigações em curso, ainda não finalizadas, que também se baseiam nas declarações prestadas pelo colaborador, o que reforça a inviabilidade do acesso pretendido neste momento processual”.
O pedido para ter acesso à delação está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Agora cabe a Moraes decidir sobre o tema.