Procurador-Geral da República recusa liberdade para general que conspirou assassinatos de Moraes, Lula e Alckmin

Antônio Gonet. Foto: Divulgação

O procurador-geral da República, Antônio Gonet, manifestou-se nesta terça-feira (24) contra o pedido de revogação da prisão preventiva do general João Silva, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República.

O militar é apontado pela Polícia Federal (PF) como líder na elaboração de um suposto plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No parecer enviado ao STF, Gonet argumentou que a defesa do general não apresentou elementos capazes de afastar as razões que fundamentaram a prisão preventiva.

“A situação fática e jurídica que autorizou a decretação da prisão preventiva de João Silva mantém-se inalterada, não havendo nos autos fato novo capaz de modificar o entendimento já proferido pelo eminente ministro relator na decisão”, destacou o procurador-geral.

General João Silva. Foto: Divulgação

De acordo com os relatórios da PF, Silva é apontado como um dos líderes mais radicais na articulação do plano, denominado “Punhal Verde e Amarelo”. O documento teria sido impresso no Palácio do Planalto e previa, além dos assassinatos, a instituição de um “Gabinete Institucional de Gestão da Crise”, que seria ativado em 16 de dezembro de 2022. Silva seria nomeado como assessor estratégico desse gabinete.

O general foi preso durante uma operação da Polícia Federal no mês passado, que resultou na captura de outros quatro suspeitos ligados à suposta trama golpista. A defesa de João Silva refutou as acusações, alegando que o plano “não foi entregue a ninguém&#8221>.

“Se você achar essa minuta física com alguém, eu me destituo da defesa. Ninguém teve acesso à minuta. Ela não foi entregue a ninguém”, afirmou o advogado Luís Carlos Figueiredo.

O defensor também declarou que Silva “não tem nada a ver” com o grupo de militares das Forças Especiais do Exército, apelidado de “kids pretos”, que, segundo a PF, monitoraram os passos de Alexandre de Moraes em Brasília.

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