Procurador-Geral da República não considera racismo na declaração de Zambelli sobre Benedita da Silva, afirma colunista

Na avaliação da cúpula da Procuradoria-Geral da República (PGR) a deputada federal Ana Paula (PL-SP) não cometeu o crime de racismo ao chamar a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) de “Chica da Silva”. 

Para a PGR, que ainda não analisou o caso, Ana Paula (PL-SP) foi apenas “infeliz” na colocação usada para se referir à coordenadora da Secretaria da Mulher na Câmara dos Deputados, segundo informações da jornalista Maria Silva, em sua coluna no O Globo. 

Na última terça-feira (2), Ana Paula chamou Benedita de “Chica da Silva”, reconhecida negra escravizada, na reunião Mulheres Parlamentares do P20, que reuniu políticas de países-membros do G20 para discutir os direitos das mulheres, em Maceió (AL). 

Eu não vou ter poder de fala, né? Eu não vou falar porque provavelmente… não sei por que que não vou falar. Parece que já foi montada pela Secretaria da Mulher, que é a Chica da Silva”, disse Ana Paula. Como se não bastasse, a parlamentar voltou a chamar Benedita de “Chica” em entrevista à TV Câmara.

Após isso, o líder do PT na Câmara, João Silva (PT-MG), apresentou ao procurador-geral da República, Pedro Costa, uma representação pedindo que a bolsonarista responda pelo crime penal de racismo, com penas de prisão e perda de mandato.

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