A Procuradoria-Geral da República se manifestou recentemente contra o pedido da defesa do general Walter Braga Netto que solicitava a revogação da prisão preventiva.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, argumentou que a prisão deve ser mantida devido à persistência dos motivos que fundamentaram a decretação da prisão preventiva e à falta de novos fatos que alterem o quadro fático-probatório que embasou a medida.
O ex-ministro de Jair Bolsonaro foi preso pela Polícia Federal no âmbito de um inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Lula.
Segundo a PF, Braga Netto foi preso por obstruir a livre produção de provas durante a instrução processual penal. O general é uma das 37 pessoas originalmente indiciadas pela PF por participação na suposta trama de golpe após as eleições de 2022. Outras três foram incluídas na lista recentemente.
