De acordo com o levantamento do Procon-SP, a taxa média do empréstimo pessoal em 2024 foi de 7,91% ao mês. Essa média representou um aumento de 0,13 ponto percentual em comparação ao ano anterior, equivalente a uma variação de 1,67%.

No início do ano, a taxa média estava em 7,95% ao mês. No entanto, ao longo do período, houve uma redução, fechando dezembro em 7,90%. Apesar dessa queda ao final do ano, a média anual ainda refletiu o aumento em relação a 2023.

Entre as instituições financeiras pesquisadas, o Santander registrou a maior taxa média anual, alcançando 9,99% ao mês. Por outro lado, a Caixa Econômica Federal apresentou a menor taxa, com 5,56% ao mês. A diferença entre a maior e a menor taxa foi significativa, atingindo 79,68%.

Cheque especial manteve estabilidade ao longo do ano

Em contraste, a taxa média do cheque especial permaneceu estável em 7,96% ao mês durante 2024. Esse índice foi o mesmo registrado no ano anterior, mostrando que os bancos mantiveram os valores fixos durante todo o período analisado.

Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra e Santander praticaram a taxa máxima permitida pela Resolução nº 4.765 do Banco Central, de 8% ao mês. Já o Banco do Brasil ofereceu a menor taxa média anual, com 7,73% ao mês. A diferença entre a maior e a menor taxa nessa modalidade foi de 3,49%.

Cenário econômico influenciou os juros

Ao longo de 2024, o comportamento da taxa Selic impactou diretamente o custo do crédito. No início do ano, a Selic estava em 11,75% ao ano, mas foi reduzida gradualmente até setembro, quando voltou a subir devido a pressões inflacionárias, encerrando o ano em 11,25%.

Além disso, o Procon-SP destacou outros fatores que influenciam as taxas de juros cobradas pelos bancos. Entre eles estão os custos operacionais, a inadimplência e a margem de lucro das instituições. Essas variáveis contribuem para que as taxas bancárias não acompanhem imediatamente as reduções na Selic.

Diferenças destacam importância da pesquisa

O levantamento anual do Procon-SP revelou disparidades significativas entre as taxas cobradas pelos bancos na modalidade de empréstimo pessoal. Já no cheque especial, as taxas permaneceram mais homogêneas, próximas ao limite regulado pelo Banco Central.

Diante dessas diferenças, o Procon-SP orienta os consumidores a avaliarem com atenção a real necessidade de contratar essas modalidades de crédito. Além disso, recomenda que comparem os custos entre os bancos antes de tomar uma decisão, evitando surpresas futuras.

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Last Update: 07/01/2025