Lembra quando Tarcísio de Freitas dizia, na campanha, que não iria privatizar a Sabesp? Pois é. Bastou sentar na cadeira de governador para fazer exatamente o contrário. Hoje, a população de São Paulo sente na pele o resultado dessa política de desmonte e entrega de patrimônio público para o setor privado.
A lista da gestão Tarcísio/Equatorial é grande — e vergonhosa:
- Fusão de setores de trabalho na empresa, rezudindo funções e prejudicando a qualidade do atendimento;
- Ampliação brutal da terceirização, destruindo o legado construído em 50 anos pelos trabalhadores e trabalhadoras da Sabesp e tirando direitos e precarizando o serviço;
- Demissões em massa enquanto novas contratações só aparecem “para inglês ver” , com salários baixíssimos;
- Propaganda milionária e gráficos bonitos para enganar a população ;
- Mas nenhum investimento real em novas ETEs e ETAs (estações de tratamento de esgoto e água), que poderiam resolver de fato as necessidades da população, sobretudo nas periferias.
Enquanto isso, a Sabesp privatizada anuncia que vai reduzir a pressão da água todas as noites, das 21h às 5h, em todos os imóveis da Grande São Paulo. Dizem que é “para preservar os reservatórios”. Mas na prática, o que isso significa? Mais um golpe no direito básico de acesso à água.
Ou seja, Tarcísio de Freitas:
- Mentiu na campanha,
- Privatizou o que é do povo,
- Endossa tarifas abusivas,
- E sucateia os serviços.
E agora querem que o trabalhador e a trabalhadora paguem a conta ficando sem emprego e sem água.
A verdade é que o lucro privado está sendo colocado acima da vida da população. Mas água não é mercadoria. Água é direito!
O Sintaema seguirá na luta contra a privatização e em defesa de um saneamento público, de qualidade e acessível para todos e todas.