
A comunidade da Cachoeirinha, em Guarujá (SP), sofreu oito dias sem água. Moradores recorreram a parentes, bicas e caminhões-pipa para conseguir o mínimo para cozinhar, tomar banho e cuidar de suas famílias.
Famílias inteiras, com crianças e idosos, precisam racionar água, improvisar soluções e enfrentar o descaso da Sabesp, que tenta justificar o problema com a estiagem. Mas a pergunta que ecoa entre os moradores é simples: por que nas áreas mais nobres da cidade não falta água?
“Chegou relatos de moradores idosos sendo penalizados a carregar baldes de água em pleno século XXI. Uma vergonha para São Paulo que escancara o drama vivido pela população”, denuncia a direção do Sintaema.
Esse não é um caso isolado. Bairros como Santa Rosa, Santa Cruz dos Navegantes e Parque Estuário também enfrentam a mesma realidade: torneiras secas e sentimento de abandono.
Enquanto isso, a empresa segue emitindo comunicados e prometendo obras futuras, mas não garante o direito imediato e básico da população: acesso à água potável.
➡️ O problema tem uma origem: a privatização da Sabesp, que prioza os lucros dos acionistas em vez de assegurar um serviço público de qualidade. O resultado é conhecido:
- Falta de água constante nas periferias;
- Água suja chegando nas torneiras;
- Contas cada vez mais caras para o povo trabalhador.
O Sintaema reafirma: água não é mercadoria! É um direito humano e um bem essencial para a vida. A privatização não traz solução, apenas aumenta as desigualdades e penaliza ainda mais as comunidades que já vivem em situação de vulnerabilidade.
✊🏽 Seguiremos mobilizados denunciando os desmandos da gestão da Sabesp e por um saneamento público, universal e de qualidade para toda a população.