O recente caso da Enel, que recebeu nova multa de R$ 13 milhões do Procon-SP por má prestação de serviços, expõe os impactos desastrosos da privatização do setor elétrico no Brasil. A concessionária, responsável pela distribuição de energia em 24 cidades da região metropolitana de São Paulo, incluindo a capital, acumula multas milionárias e segue lucrando às custas do sofrimento da população, sem demonstrar compromisso com a melhoria dos serviços.

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A situação não é novidade. Sempre que há uma chuva forte, milhões de clientes ficam sem luz e esperam por dias até o restabelecimento da energia. A explicação da empresa? Sempre a mesma: problemas estruturais. Mas a pergunta que não quer calar é: onde está o investimento necessário para evitar esses apagões? A resposta está nos cofres dos acionistas e investidores privados, que priorizam os lucros ao invés da qualidade do serviço prestado à população.

Um modelo falido que drena recursos e pune o trabalhador

A privatização do setor energético é um exemplo claro de como entregar serviços essenciais à iniciativa privada piora a vida da população e coloca a soberania nacional em risco. Empresas como a Enel não têm compromisso com o país, apenas com os interesses de seus acionistas. O resultado?

✅ Tarifas cada vez mais altas.
✅ Falta de investimentos na infraestrutura.
✅ Apagões constantes e demorados.
✅ Lucros bilionários para investidores enquanto o povo sofre.

Vale lembrar que a Enel já devia mais de R$ 104 milhões em multas não pagas desde 2011 e continua atuando sem que a privatização tenha resultado em qualquer melhoria para os consumidores.

A luta contra a entrega do patrimônio público

O Sintaema sempre esteve na linha de frente contra a privatização dos serviços públicos essenciais como água, esgoto e energia. E os exemplos mostram que a luta do Sindicato é justa e necessária: “a privatização do setor elétrico foi um desastre, e com a privatização da Sabesp, sabemos a situação pode ficar ainda pior”, avalia o Sintaema

Para a direção do Sindicato, a energia e a água são bens públicos essenciais, e o Estado precisa garantir que sua distribuição seja eficiente, segura e acessível para toda a população. “Não podemos permitir que o Brasil continue sendo refém de rentistas que só querem sugar riquezas sem compromisso com a soberania nacional”, defende o Sintaema.

O Sindicato segue na luta contra as privatizações e pela defesa de que seja o Estado o indutor e garantidor dos serviços de sanemaneto e energia.  É hora de aprender com os erros do passado e dizer um sonoro NÃO, À ENTREGA DO PATRIMÔNIO PÚBLICO!

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Last Update: 12/02/2025